quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Luxúria!


Teu nome é Aventura,
que percorro
com minha língua.
Amar sem amargura.
Desamarra minhas fitas,
tira o meu vestido de chita.
Amor sem pudor.
Sacaneia os meus medos,
destrona o meu desejo.
Ai de mim que cedo...
Me possui, me toma,
me tornas tua rainha
de um dia.
Amor é liberdade!
Soneto louco,
versado sem propósito.
Comtemplado por um suspiro rouco.
Amor é igualdade.
Não condena meus pecados
recem confessados.
Me ame sem regras.
Livres!
Amar sem vaidade.
Te sinto na pele,
à flor-da-pele.
Quente no meu sangue.
Meu verso tem cheiro de sexo!
Amor, insano amar...
Deixamos o moralista perplexo.
Te quero nesse instante.
Urgente!
Mas não te quero sempre.

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