quinta-feira, 5 de maio de 2011

Ainda me vejo

 No frio duro da noite,
Na boca seca,
Nos lábios partidos,
No meu corpo corrompido,
No copo de conhaque ainda cheio,
Na taça suja de vinho,
Nos cigarros que jazem apagados,
Nos lençóis amarrotados,
Na cama desarrumada.
Mudamos, baby, mudamos...
Já não inundamos todos os vazios.