segunda-feira, 1 de abril de 2013

Nos meus silêncios moram declarações de amor.


A palavra contida, o olhar terno, não existem silêncios quando o dividimos com alguém especial. Sempre me lembro da Uma Thurman divagando sobre os silêncios desconfortáveis em Pulp Fiction, só conseguimos ficar em silêncio quando estamos com alguém que valha a pena partilhar o silêncio.
Mas meus silêncios são sinfonia de cacofonia, tão cheios de nada. Nos meus silêncios há mais sermões do que qualquer Padre Vieira possa imaginar, há uma Ilíada de gentes pequenas. Não há nada nos meus silêncios, apenas silêncios ocos.

"Eu nem vejo a hora de lhe dizer
Aquilo tudo que eu decorei
E depois o beijo que eu já sonhei" (Mutantes)

Quem nunca ensaiou? Quem nunca silenciou? Quem nunca sonhou?

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