terça-feira, 12 de abril de 2011

Quero amar-te nesse instante com a urgência selvagem do cio. Roubar teus beijos em meio à multidão estúpida incapaz de compreender nosso amor, catatônicos, parvos! Vista-me com teu corpo, alimenta-me com tua boca.  Minhas carências regadas com teus carinhos. Paramos o trânsito, rompemos a dinâmica, roubamos o banco, corremos o eterno perigo da desventura que é viver. Em meio a rostos sem expressão carregamos sorrisos cínicos, de quem sabe estar errado, de quem prefere estar errado. Somos errados, somos errantes, estamos apenas cansados.

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