domingo, 3 de abril de 2011

Era necessário.


Aconchego-me no borralho de sonhos destruídos pela distração. Anseio a glória desconhecida dos loucos. Tanta lucidez me ensandece, me desorienta. Meus planos são tragados feito fumaça dos teus cigarros. Meus planos são traçados sobre teus poemas de amores descartáveis. A velha luz ainda entra pela janela. O novo sopro arromba a porta e sacode os crisântemos sobre a mesa. Nossas idéias fátuas flutuam em um oceano. Estamos perdidos, meu bem!

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