sábado, 22 de janeiro de 2011

Até onde vai a mediocridade

Somos selvagens,
de hábitos bárbaros e rudimentares
Filhos bastardos da freira
Excomungados do seio da mãe
Somos selvagens de terno Hugo Boss.
Somos pútridos,
como vermes a comer a carne em decomposição
Infanticídas, suicídas, genocídas
Tomando Dry Martini de cianureto
As árvores caem, as geleiras derretem
vence a parcela do novo modelo da GM
Somos estúpidos,
ignorantes de nossa própria estupidez
Andando em fila, bem arrumados
é o dia de conhecer a rainha.
God salve the Queen!
Trajamos rancores, vestidos de pudores
Seis anos de análise
O escuro não é só escuro
o escuro é o desconhecido.
Nossa estúpida segurança
quer que sempre tracemos os caminhos
já trilhados, sólidos, arruínados
O pior não é isso...
o pior é que somos conformados.

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