Me desculpe, se suas roupas não me servem
Na real, eu não lamento de verdade.
Suas comidas sem sal não me apetecem.
Seus sonhos dourados, cheiram à merda!
Seu amor é brincadeira de criança
perto do meu sexo.
Você e sua falsa bondade
nunca me comoveram.
Tenho pena dos passos marcados
da sua triste dança.
Que você engula e engasgue
com sua falsa moralidade.
Uma realidade obesa, fétida e vesga
bate a sua porta, quase morta.
E você é incapaz de levantar
a bunda do seu sofá
comprado em prestações
nas casas Bahia.
Condena a vizinha que aborta,
sem perceber que em teu ventre
reside a semente do descaso.
Mas tenha certeza,
eu não te incomodo por mero acaso.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
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